Escrevendo

Eu escrevo e lá coloco a alma Na esperança que isso me traga calma, Mas não traz, e isso não me satisfaz. Eu te olho todo dia e te desejo Na minha cama, ou apenas um beijo. E frustrante saber que você se abstém, Eu gostaria de te levar além, Sua inteligência seduz minha alma E suas palavras me encantam na minha aura. Espero que um dia eu possa dizer, Que eu gosto muito de você.

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Repetição Onírica

Eu acordo, Não sei o que me cobre, Estou ofegante, afoito, Aquele sonho. Eu estava te beijando, intensamente Desesperadamente, Tocava seu corpo, como de minha vida fosse seu corpo Talvez fosse, A gente sentia, Agia, Gemia, Era de fato nossa primeira vez? Sem roupas, Como viemos ao mundo, Jamais te imaginei assim, Acho que é recíproco, Temos vergonha dos nossos corpos, Isso importa, Nossos corpos agora são um. Estamos molhados, Literal, Sentimental, É aquilo que é, É cativante, É você, sou eu. Os movimentos, incessantes, Incadessantes, Incendeiam a casa, A cama, Eu e você. Chegamos ao nosso ápice, Sorrimos, Eu falo, você ouve, Como quase sempre é. Eu quero de novo, Me aproximo, Eu acordo.

Empatema

Frase do texto: '' Seria uma dádiva ou castigo temos todos um empatema sobre os problemas mundiais?'' Empatema até onde sabemos é uma palavra portuguesa para quando duas pessoas pensam e falam ao mesmo tempo a mesma frase, geralmente aqui no Brasil quando isso ocorre procuramos algo verde para tocar, trago-te o pensamento de você viver pensando e gostando de tudo que os outros gostam, sem poder fazer nada de diferente, apenas seguindo um padrão e rotina pré-estabelecidos, onde nem sua felicidade pode ser definida por você, acho que umas das dádivas dos seres humanos é justamente pensar diferente, argumentar e contra argumentar , expondo visões e opinião sobre algo, somos huma nos algo que nos caracteriza é pensarmos diferente, nem no seu grupo de amigos todos pensam iguais. Muitas revoluções surgem assim, nesse impasse de concordar ou não com algo, por isso não há nada melhor para um governo do...

O Mar e a Água

'Fui trouxa ao olhar, Olhar para o mar, Imerso em sensações, Emoções. O mar de repente se torna negro, O que antes era integro, Agora tudo se corrompeu, Sinto que tudo ao meu redor morreu, Quanto tempo eu ainda tenho? A primeira pessoa aparece no mar, Uma mulher me dando um olhar, Incerto e perdido, Ela vai me abraçar e eu então abraço por instinto, A incerteza adentra enfim meu corpo. A segunda figura me parece familiar, Parece alguém querendo se reconciliar, Me causa uma sensação estranha no estômago, De novo cedo e a insegurança volta, Como se nunca tivesse ido.'

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